Turismo, eventos e até Lei Seca aumentam demanda nas cooperativas de transporte

Turismo, eventos e até Lei Seca aumentam demanda nas cooperativas de transporte
Turismo, eventos e até a Lei Seca têm aumentado a procura pelos serviços das cooperativas de transporte da grande João Pessoa, neste verão. A CooperTáxi Tarifa Comum, que opera no Aeroporto Castro Pinto, registrou um crescimento de 30% na demanda por parte dos turistas, em relação ao mesmo período em 2012. Outras cooperativas sentem mais o impacto da temporada nos finais de semana, quando os shows de verão garantem uma alta da ordem de 15% no movimento. A Lei Seca também é apontada como razão para o aumento na procura por vans para festas e até por bares que contratam o serviço para transportar os clientes. Erivan Freitas, que é diretor financeiro da CooperTáxi Tarifa Comum, afirma que para os taxistas que atuam no aeroporto, o início de 2013 não podia ser melhor. “Nós estamos tendo uma demanda muito grande nestas primeiras semanas do ano. Tem turistas vindo, principalmente, de lugares como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Já a frequência de turistas estrangeiros é menor”, revela. Ele conta que, como os taxistas que atuam no aeroporto fazem o primeiro contato do turista com a cidade, há passageiros que pedem o contato destes profissionais para fazer passeios. Para cooperativas que atuam em outros pontos da cidade, os eventos dão o tom da estação. O presidente da CoopeTáxi/Rádio Táxi, Luís Joaquim de Souza, afirma que, embora a demanda aumente naturalmente no verão, o movimento diário ainda está aquém do esperado, mas o final de semana é sempre cheio. “Nós temos percebido um aumento em torno de 15% por conta eventos como o Fest Verão, que elevam naturalmente a demanda dos passageiros”, comenta. Situação semelhante é observada na Extremo Turismo, segundo a presidente da cooperativa, Paola Franssinetti Vilar. A cooperativa, que trabalha com vans e ônibus, sentiu uma redução na demanda por passeios por parte de famílias que fazem turismo na Capital. “A maior parte aluga carros ou já chega com serviços pagos pelas operadoras de turismo. Por outro lado, temos tido muito movimento por conta de eventos. Há situações específicas como a de uma equipe de TV que vai rodar uns dias pela Paraíba. Tem também as bandas que vêm de fora para fazer shows e contratam van0s. Há, ainda, procura para festas particulares como casamentos”, explica. “O perfil do cliente está mudando também porque a Lei Seca está sendo mais respeitada. No caso dos casamentos, os noivos ou os próprios convidados contratam as vans para transportar amigos e familiares, fazendo o trajeto igreja-recepção-casa/hotel de forma mais confortável, sem se preocupar em dirigir sob efeito de álcool. Já temos um contrato para um caso em maio que vai utilizar oito vans. Também há um bar na cidade que, todo fim de semana, contrata vans nossas para levar os clientes para casa”, acrescenta Paola. Para Frans Liszt, diretor financeiro da Coopervans, o aumento na demanda em função da Lei Seca ainda é muito pequeno proporcionalmente. “Houve um aumento de no máximo 7% ou 8%, mas isso podia ser muito maior. Muitos ainda continuam bebendo e dirigindo”, opina. Já Luís Joaquim de Souza, da CoopeTáxi, acredita que as pessoas já estão se conscientizando e que a adesão à Lei deve provocar um crescimento gradativo na demanda.[gallery]  

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